SE LIGA...
terça-feira, 4 de abril de 2017
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Vamos ler e entender o conceito de Paródia.
Ler e curtir algumas paródias do poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias.
Produzir uma paródia individual ou em dupla.
Vamos ler e entender o conceito de Paródia.
Ler e curtir algumas paródias do poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias.
Produzir uma paródia individual ou em dupla.
Canção do Exílio
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso Céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossas vidas mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
PARA COMPREENDER O POEMA:
04. A distância da terra natal provoca no eu lírico:
01. O que é exílio?
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02. Caracterize o eu lírico do poema.
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03. No poema, o eu lírico compara a terra natal com a terra onde está exilado. Que elementos são utilizados nessa comparação?
a) sociais b) naturais c) econômicos d) políticos
a) Tristeza b) Desespero c) Angústia d) Saudade
05. Ao se referir à terra natal, o eu lírico apresenta uma imagem:
a) Realista b) Racional c) Idealizada d) Imparcial
06. Quais os principais temas característicos do Romantismo apresentados nesse poema?
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07. Nos versos “Em cismar, sozinho à noite/ Mais prazer encontro eu lá”, destaca-se a característica romântica:
a) exaltação da natureza
b) valorização da cultura popular
c) escapismo
d) crítica social
08. Apresenta um apelo o verso:
a) “Minha terra tem palmeiras”
b) “Que tais não encontro eu cá”
c) “Nosso céu tem mais estrelas”
d) “Não permita Deus que eu morra”
09. Revela-se no poema um tom de:
a) lamento b) humor c) ironia d) rancor
sábado, 19 de novembro de 2016
A indiferença da natureza
Eu me lembro do choque e da irritação que sentia, quando criança, ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pinguins, leões atacando antílopes etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal.
Como a Natureza pode ser assim tão cruel e insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espécie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticação, cria não só para os animais, mas também para si própria.) Certos exemplos são particularmente horríveis: existe uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito. A resposta é que a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples: a preservação de uma determinada espécie por meio da sobrevivência e da transmissão de seu material genético para as gerações futuras. Portanto, para entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaríamos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas ações “desumanas”.
A ideia de compaixão é puramente humana. Predadores não sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar até a morte por uma fêmea ou pela liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana, não?
(Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77)
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Agora, vamos analisar a situação apresentada:
3) A que fato o leitor deve associar o título do cartum?
a) Por que a imagem das pessoas retratadas no cartum provoca estranhamento ao ser associada ao título apresentado?
4) Todo cartum vale-se de poucas imagens e palavras para criticar algum acontecimento/fato da atualidade. Para retratar o avanço da fome no país, Angeli associou-o à revolução digital. Essa analogia é adequada? Explique.
BRASIL E A REVOLUÇÃO DIGITAL
1) Transcreva no caderno as informações que ajudam o leitor a identificar o contexto do cartum:
2) Agora observe atentamente a imagem apresentada no cartum:
a) Há balões com números identificando cada uma das pessoas apresentadas na imagem. Qual o significado dos números dentro dos balões? Como eles se relacionam ao título do cartum?
b) Explique por que os números dentro dos balões aumentam enquanto a idade das pessoas diminui.
3) A que fato o leitor deve associar o título do cartum?
a) Por que a imagem das pessoas retratadas no cartum provoca estranhamento ao ser associada ao título apresentado?
4) Todo cartum vale-se de poucas imagens e palavras para criticar algum acontecimento/fato da atualidade. Para retratar o avanço da fome no país, Angeli associou-o à revolução digital. Essa analogia é adequada? Explique.
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