terça-feira, 16 de novembro de 2010

CRÔNICA.


HISTÓRIA

A PALAVRA TEM SUA ORIGEM ASSOCIADA AO VOCÁBULO KHRÓNOS(GREGO) OU CHRONOS” (LATIM), QUE SIGNIFICA “ TEMPO”. PARA OS ANTIGOS ROMANOS A PALAVRA “CHRONICADESIGNIVA O GÊNERO QUE FAZIA O REGISTRO DE ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS, VERÍDICOS, NA ORDEM EM QUE ACONTECEM, SEM PRETENDER SE APROFUNDAR NELES OU INTERPRETÁ-LOS.

UM OLHAR ATENTO SOBRE O COTIDIANO

A crônica é um gênero que ocupa o espaço do entretenimento, da reflexão mais leve. É colocada como uma pausa para o leitor, fatigado de textos mais densos.

Ao escrever, os cronistas buscam emocionar e envolver seus leitores, convidando-os a refletir, de modo sutil, sobre situações do cotidiano, vistas por meios de olhares irônicos, sérios ou poéticos,mas sempre agudos e atentos.

Em geral, na crônica a narração capta um momento, um flagrante do dia-a-dia; o desfecho, embora possa ser conclusivo, nem sempre representa a resolução do conflito, e a imaginação do leitor é estimulada a tirar suas próprias conclusões. Os fatos cotidianos e as personagens descritas podem ser fictícias ou reais, embora nunca se espere da crônica a objetividade de notícia de jornal ou de uma reportagem.

ESTRUTURA DE UMA CRÔNICA

TÍTULO: Sugestivo, curioso – chamar a atenção.

FOCO DA NARRATIVA: o autor escolhe o ponto de vista que vai adotar: escreve na primeira pessoa (eu fiz, eu vi, eu senti) e se transforma em parte da narrativa – é o autor-personagem; ou fica de fora e escreve na terceira pessoa (ele fez, eles sentiram) – é o autor-observador.

PERSONAGENS: uma ou várias, inventadas ou não – o autor pode ser uma delas.

ENREDO: o elemento surpresa, que pode ser tanto uma personagem quanto a descoberta de uma situação inusitada. Narra um momento, um acontecimento, um episódio banal do dia-a-dia, e a partir daí passa uma idéia, provoca uma emoção.

ESPAÇO: em que parte da cidade; em que cenário ocorreu a situação.

TEMPO: curto espaço de tempo(minutos, horas); longo espaço de tempo( semanas, meses, anos); presente, passado, futuro.

TOM (LINGUAGEM): é o jeito adotado de narrar do cronista, pode ser poético – lírico; humorístico – fazer rir; irônico – insinuando palavras que significam o contrário do que quer dizer; reflexivo – criticando algo ou alguém.

DESFECHO: pode ser aberto, conclusivo, surpreendente. No desfecho aberto o leitor é instigado a pensar, criar sua solução, dar continuidade à narrativa, os leitores viram coautores da história.

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