quarta-feira, 16 de setembro de 2009

RELATÓRIO REFERENTE A QUARTA OFICINA

Aos dezessete dias do mês de abril de dois mil e nove, reuniram-se no recinto da Escola Pólo Municipal Aracy Moreira dos Santos, no período vespertino, das treze horas e trinta minutos às dezessete horas e trinta minutos, a formadora de Língua Portuguesa professora Daniela França Santana, objetivando trabalhar a quarta oficina do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - PDE/GESTAR II, juntamente com os professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental de Língua Portuguesa referente ao Caderno Teoria e Prática, volume três, “Gêneros e tipos textuais”.
Utilizando o recurso de retro-projetor, foi explanada a unidade onze, auto-estudo dos cursistas, explorando os principais tópicos. O assunto referia-se aos “Tipos textuais”, cujos objetivos são caracterizar sequencias tipológicas narrativas, descritivas, injuntivas, preditivas, dissertativas expositivas e argumentativas.
Na seção um trabalharam-se as “Sequencias tipológicas: descrição e narração”; na seção dois “Sequencias tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo” e na seção três “Sequencias tipológicas: o tipo dissertativo”.
Após a explanação os professores socializaram o Avançando na Prática da unidade onze, relatando oralmente qual atividade selecionou, a turma trabalhada e considerando os seguintes pontos: como planejou a atividade, as dificuldades teóricas e aplicações encontradas, as soluções encontradas para essas dificuldades, os resultados positivos, os objetivos alcançados ou não, se houve oportunidade de discutir com os colegas ou com o coordenador pedagógico sobre a atividade realizada. Considerando que cada professor deverá entregar relatório referente atividade que escolheu, com os respectivos trabalhos de seus alunos.
A professora Juçara, da Escola Municipal Rural Novo Progresso, escolheu o Avançando na Prática da unidade onze da página cento e nove, porém somente solicitou que cada aluno descrevesse um objeto que gostasse, aplicou em todas as turmas.
A professora Roselene,da Escola Municipal Rural Colônia Paulista, também optou trabalhar com o Avançando na Prática da unidade onze da página cento e nove, da forma solicitada. Aplicou no sexto ano. Para enriquecer o assunto, a professora aplicou a aula número dois, referente à unidade onze, do caderno Atividades de Apoio à Aprendizagem Três, “Gêneros e tipos textuais”, objetivando ajudar os alunos a sistematizarem os conhecimentos sobre o tipo textual narrativo.
Dando continuidade, estudamos a unidade doze, com a temática “A inter-relação entre gêneros e tipos textuais”, objetivando: relacionar sequencias tipológicas à classificação de gêneros, analisar sequencias tipológicas em gêneros textuais e reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro. Na seção um, “Gêneros textuais e sequencias tipológicas”, na seção dois “Sequencias tipológicas em gêneros textuais” e na seção três “A intertextualidade entre gêneros textuais”.
A proposta da oficina foi dividir o grupo em dois para analisar o texto de gênero humorístico, de autoria do renomado humorista Jô Soares, onde se utilizando do gênero redação escolar, apóia a sua ironia sobre a questão do “Sálario Mínimo”, apresentando-nos assim, a intertextualidade entre gêneros.
O primeiro grupo deveria buscar enumerar argumentos para que o texto fosse considerado um exercício de redação escolar, dessa forma consideraram que: através da linguagem utilizada pelo autor-aluno, ”...mas o moço disse...”; local quando o aluno diz “... no recreio...”; a estrutura, folha de caderno onde foi escrito o texto, o lápis, são fortes indícios para que possamos pensar em um aluno; não saber ao certo o que é um cesta básica; a expressão “quando eu crescer”, evidencia que se trata de uma criança e o fato desse autor-aluno mencionar que a professora podia dar-lhe uma boa nota.
O segundo grupo deveria buscar enumerar argumentos que mostre não se tratar de um exercício escolar, assim considerou: não se trará de uma atividade escolar porque, em seu campo superior encontramos o nome do autor, um grande humorista; ele utiliza o recurso da linguagem infantil para falar sobre um assunto polêmico, o salário mínimo, pois nada como uma criança para falar inocentemente sobre o assunto.
Os grupos compreenderam o objetivo da atividade, o primeiro procurou elaborar argumentos com exemplos do próprio texto, pois não foi fácil provar que esse texto não é um exercício escolar, o segundo grupo poderia explorar melhor o texto, já que, todas as evidências estavam a favor que o mesmo era humorístico, irônico e as críticas revelavam a maturidade do autor, com relação ao assunto, contudo ambos compreenderam que se tratava de uma intertextualidade entre gêneros.
Como tarefa ficou estabelecida: Avançando na Prática, da unidade dez e doze, auto-estudo do Caderno Teoria e Prática, volume quatro, unidade treze, assim como o Avançando na Prática.
Foi avisado ao grupo que iremos iniciar no Caderno Teoria e Prática, volume quatro, cujos assuntos referem-se sobre as reflexões acerca do conceito de letramento, leitura e produção de textos.
A professora formadora comunicou que as próximas oficinas serão dias vinte e sete, vinte e oito e vinte e nove de maio de dois mil e nove. Nada mais a relatar, encerro o presente registro.

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